Já foram feitas muitas transformações no jeans desde sua criação, há mais de um século. Estilistas estão sempre renovando e reinventando o jeans, cada dia estão unindo a ele tecnologia e novas técnicas de lavagens. O designer Ricado Batista é um profissional engajado e ativo no mercado do jeans, segundo ele, as empresas no ramo do jeans aqui do Brasil tem uma grande diferença das empresas do Oriente e da Europa por ter pouco conhecimento técnico de lavanderia, e tentam minimizar esta falha, mais acabam causando excessos de informações nas peças, tais como: excesso de bolsos, recortes e aviamentos. Segundo Ricardo, o diferencial tem que estar na lavanderia, pois comprar uma calça e fazer uma cópia dela é fácil, já na lavanderia é o contrário, se a empresa trabalhar no desenvolvimento da lavanderia, até a concorrência encontrar o aspecto usado, já terão outros modelos no mercado. Existem também lavanderias que fazem questão de criar seus próprios produtos químicos para as lavagens, o que acaba dificultando também a identificação do processo completo da lavagem. O designer acha que no Brasil por trabalharem muito em cima da modelagem, o resultado acaba falhando na lavanderia, expoente diferenciador entre o Brasil, Europa e Oriente. Empresas no Brasil já estão se preparando para o uso de nanotecnologia. A TriStar lançou no início deste ano, o Jeans autolimpante, que ao ser colocado no freezer em um saco especial, a peça elimina bactérias e já fica pronto para ser usado novamente. Segundo a sócia da TriStar, Jandira Barone, a lavagem convencional só é necessária em casos extremos como derramar algo no jeans ou sujá-lo de lama. Com os novos processos de lavagens e técnicas que estão sendo desenvolvidas e aplicadas ao jeans, ele sempre estará sendo renovado e reinventado, tornando-se talvez perpétuo no mundo da moda.
Fonte: Revista BlueSkin edição nº2 2011.
Verdade, o jeans é muito democrático :D Muito bom o post. \o/
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