segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Amor por Fuscas une família de Maringá

Milhares de fãs comemoram nesta sexta-feira, 20 de janeiro, o Dia Nacional do Fusca, um dos carros mais carismáticos da história mundial do automóvel. Fabricado no Brasil a partir de 1959, o Volkswagen Sedan – este era seu nome oficial – logo tornou-se o modelo mais popular do país, invadindo ruas e estradas e tornando-se parte da paisagem nacional.
Com mais de 3 milhões de unidades produzidas no Brasil, o Fusca hoje é um ícone nacional. Ao mesmo tempo em que exemplares bem conservados ou restaurados são disputados por colecionadores, dezenas de milhares continuam sendo usados no dia-a-dia como meio de transporte ou ferramenta de trabalho, seja nas grandes metrópoles, seja no interior do país.




Mundialmente, o Dia do Fusca é comemorado em 22 de junho, data em que Ferdinand Porsche assinou o contrato que deu início ao desenvolvimento e fabricação do Sedan, em 1934.


Família apaixonada por Fuscas


Azul, bordô, vermelho e verde. As cores são diversas, assim como o ano de fabricação de cada um dos Fuscas, que são datados de 1968 a 1976, contudo, o que não muda é a paixão de Sebastião Delefratti, de Maringá, e seus cinco filhos por seus "veículos de estimação".
O destaque fica por conta dos dez Fuscas, que praticamente compõem grande parte da coleção, que é completada, ainda, por uma Kombi e um Karmanguia, que está em processo final de restauração.


De acordo com Sebastião, atualmente aposentado, cuidar dos veículos é um hobby e uma forma de recordar épocas, bem como resgatar o passado.
"Minha recompensa é poder ver e dirigir Fuscas do mesmo jeito que eles eram tempos atrás: bonitos, bem cuidados e, claro, aguentando o tranco para o que der e vier", diz.
O pontapé inicial foi dado há dez anos, quando o primeiro Fusca foi adquirido por Sebastião. Aos poucos os filhos: Narciso, Sérgio, Walter, Sílvio e Gilmenes 'pegaram o gosto' e começaram a investir, também, na compra de fusquinhas e outros modelos.
A coleção só não aumenta mais por falta de espaço, mas a ideia é que no futuro isso seja resolvido e mais carros continuem sendo adquiridos.


Unindo a família


Sebastião se orgulha em dizer que, mesmo com seus filhos já adultos e com casa própria, os carros continuam sendo de todos.
Segundo ele, o fato de não existir um único dono mostra a paixão em comum e simboliza ainda a união, o que acaba estreitando os laços familiares.
Sendo assim, com tantos amantes por relíquias automotores integrando uma mesma família, imagine qual o assunto que predomina durante os almoços de domingos?
"Com certeza nós não conversamos sobre padarias. Nosso papo é muito melhor quando falamos sobre carros", afirma, em meio a uma gargalhada, Sebastião Delefratti, que dia após dia trata seus veículos, símbolo de sua juventude, com carinho e zelo, sem esconder uma dose de ciúmes.
"Não vendo, não empresto e não dou. Não adianta ninguém pedir", finaliza.


Fonte: http://www.odiario.com

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