Vamos ao de hoje: quatro escadas rolantes gigantescas traziam e levavam as modelos, sempre duas a duas. Assim, mostravam as opções de cada tema. Quase tudo, tirado da tela Damier, uma das primeiras criadas por Louis Vuitton nas malas que deram origem à marca: um look de saia longa em damier grande e top em damier pequeno, ao lado de um look ao contrário, com a saia midi. Sim, Jacobs apostou na midi, no curto e no longo. O padrão Damier aparece em preto e branco, em bege e castanho, amarelo e branco, também na dupla de vestido longo ou curto, decotados nas costas.
Na beleza, coques altos arrematados por arco com lacinho - mais 1960, impossível. E lá subiam e desciam as duplas, dois com silhuetas de florões nas mesmas combinações anteriores. Quase nos mesmos modelos dos quadradinhos. Na tenda semilotada - muitos convidados perderam o horário, havia lugares sobrando -, o teto resplandecia com pontos luminosos, 20 iluminadores manobravam canhões ao longo da sala, e no som, no final, ouviu-se uma declaração de amor, daquelas que dizem " você é minha Lua, meu Sol e minhas estrelas".
Alėm de fofo, pontual e carismático, Marc Jacobs adquiriu o poder de definir pontos fortes da moda, com validade para pelo menos dois anos. Portanto, vamos prestar atenção nas roupas bicolores, na variação de comprimentos e nos alegrarmos pela opção de continuarmos a usar roupas ajustadas, sem a obrigação de aderir ao estilo abajur. Isto é, ao corte evasê, que anda rondando o circuito da moda.
Fonte: Terra
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